sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Pilotos de avião nos EUA falham destino à primeira

Um avião da Northwest Airlines passou o aeroporto de destino por mais de 200 quilómetros até que os dois pilotos ao comando foram avisados por uma hospedeira de bordo que a cidade onde teriam que aterrar já há muito tinha ficado para trás. Os pilotos alegam que estavam numa acesa discussão. As autoridades suspeitam que os dois estavam a dormir.

O avião partiu de San Diego com 144 passageiros a bordo e 5 elementos da tripulação. O destino era Minneapolis. E acabou por ser, só que não à primeira.
O avião passou a cidade por mais de 200 quilómetros e só quando uma hospedeira de bordo avisou os pilotos do erro, pela comunicação interna, é que estes regressaram e aterraram no destino.
O incidente está a ser investigado pelas autoridades de aviação norte-americanas e pela própria companhia aérea. Os pilotos foram entretanto afastados.
O comandante e o co-piloto, questionados pela polícia à chegada ao aeroporto, alegam que o erro aconteceu porque estavam numa acesa discussão sobre aviação.
Estes dois pilotos apenas responderam aos contactos da torre de controlo 14 minutos após terem passado o destino. Uma vez que os preparativos de aproximação e aterragem devem começar cerca de 160 quilómetros antes, as autoridades suspeitam que a verdadeira razão do erro pode estar no cansaço da tripulação de cabine. Ou seja: adormeceram.
"Os pilotos dizem que estavam envolvidos numa acesa conversa", disse à Associated Press o presidente da Fundação de Segurança Aérea. "Bem, teria que ser uma conversa bem longa". "Não faz qualquer sentido", acrescenta.
Os passageiros só tiveram conhecimento do que aconteceu quando o avião aterrou e verificaram o aparato de segurança na pista, com bombeiros e polícia.

por Alexandre Brito, RTP
23 Outubro '09


Mariana

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Maioria de americanos apoia ataque ao Irão

Sondagem CNN

Nove americanos em dez pensam que o Irão está prestes a dotar-se de armas nucleares e uma maioria deles afirmava-se favorável a um ataque militar para evitar que o país em causa consiga alcançar os seus objectivos, revela uma sondagem da CNN.

Os resultados deste estudo de opinião são conhecidos quando prosseguem em Viena as negociações entre o Irão e as grandes potências sobre o programa nuclear de Teerão. Ainda segundo a mesma sondagem, 78% dos inquiridos defendem negociações directas entre os EUA e o Irão - ideia também privilegiada pelo Presidente Barack Obama - e 77% afirmam-se favoráveis a sanções económicas contra a República Islâmica. Inquiridos sobre o eventual ataque ao país dos ayatollahs, 54% garantem ser favoráveis a uma acção militar para impedir que a velha Pérsia se transforme numa potência nuclear.

21 de outubro de 2009
In Diário de Noticias

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Obama alerta Sudão para aumento de pressão se nada for feito para acabar com violência no Darfur

O presidente norte-americano alertou esta segunda-feira o Sudão em relação a um aumento da pressão dos Estados Unidos se Cartum não responder à nova política norte-americana visando pôr fim ao «genocídio» e à «violência» no Darfur.
«Antes de tudo, é preciso encontrar um fim definitivo para o conflito, as violações dos direitos humanos e o genocídio no Darfur», declarou Barack Obama num comunicado, pouco depois do Departamento de Estado ter divulgado a nova política dos Estados Unidos em relação ao Sudão.
«Se o governo do Sudão agir para melhorar a situação no terreno e fazer avançar a paz, existirão incentivos, se não o fizer, então haverá um aumento da pressão por parte dos Estados Unidos e da comunidade internacional», adiantou.
Para o presidente norte-americano, ao mesmo tempo que «os Estados Unidos e os (seus) parceiros internacionais assumem as suas responsabilidades, o governo do Sudão deve assumir as suas responsabilidades adoptando medidas que sigam uma nova direcção».
Segundo dados da ONU, a guerra civil no Darfur causou 300 mil mortos e 2,7 milhões de deslocados.



fonte: tsf radio noticias
publicada na tsf : Hoje às 15:41



Rita Sampaio

domingo, 18 de outubro de 2009

Cinema: "O Sítio das Coisas Selvagens" liderou na semana de estreia nos EUA


Los Angeles, Califórnia, 18 Out (Lusa) - O filme "O Sítio das Coisas Selvagens", do realizador Spike Jonze, foi o mais visto no fim-de-semana de estreia nos Estados Unidos, com 21,8 milhões de euros de receita de bilheteira.
Adaptado do livro homónimo de Maurice Sendak, um clássico da literatura infantil norte-americana publicado em 1963, o filme é uma fantasia sobre a infância, mas não é necessariamente apenas para o público mais novo.
De acordo com a distribuidora Warner Bros, nos três dias de exibição nos Estados Unidos 43 por cento da audiência tinha mais de 18 anos.



Mariana Ribeiro, 18 de Outubro de 2009

Índia libera avião dos E.U.A retirado por violar normas aerias.

As autoridades indianas autorizaram hoje a descolagem do avião dos Estados Unidos que transportava 205 pessoas, entre elas fuzileiros navais americanos, informou uma fonte oficial.

A aeronave, o Boeing 767-300, prefixo N769NA, da North American Airlines fretado pelo Exército americano (USA Air Mobility Command), havia sido obrigada a aterrar na cidade de Mumbai (região oeste da Índia), neste domingo (18) por violar as normas de identificação aérea para voos com militares.
T.K. Singha, porta-voz da Aeronáutica indiana citado pela agência "PTI", disse que as autoridades permitiram a de colagem do aparelho após o cumprimento dos devidos trâmites. Segundo o funcionário, a Direcção Geral de Aviação Civil decidiria a hora de saído do avião.
"Os procedimentos de alfândega e imigração, entre outros, foram concluídos", disse uma fonte aeroportuária ouvida pela agência "Ians".
Funcionários da Alfândega, policiais e oficiais da Aeronáutica interrogaram o piloto do avião, operado pela companhia North American Airlines e que o tempo todo ficou estacionado no aeroporto de Mumbai com os passageiros dentro.
Depois do interrogatório, o aparelho, que veio dos Emirados Árabes Unidos e ia para Bangcoc (Tailândia), foi autorizado a seguir caminho, segundo a "Ians".
"É um avião de transporte. Ele tinha autorização da Direcção Geral de Aviação Civil para voar no espaço aéreo indiano. No entanto, transportava militares, motivo pelo qual o avião deveria ter obtido uma autorização de rota operacional aérea, requerida para aviões militares", esclareceu Singha.
A embaixada dos EUA na Índia e o Ministério de Assuntos Exteriores ajudaram as autoridades aeroportuárias a liberar a descolagem do aparelho.



domingo, 18 de outubro de 2009
 
 
Rita Sampaio

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Breve apresentação dos Estados Unidos da América





A história dos Estados Unidos começa na Inglaterra. No século XVII, a Inglaterra criou, ao longo da costa atlântica, um império norte-americano.
No final de “um século de desonra” (século XVIII), quatro milhões de colonos, essencialmente britânicos, repeliam os índios para o Ocidente e tomaram posse das terras. A vontade de Londres em controlar e obrigar a pagar impostos, as suas colónias americanas, que experimentaram um progresso económico formidável, provocou a revolta dos colonos contra a Inglaterra: ganharam a guerra e proclamaram a sua independência em 4 de Julho de 1776. Foi a primeira vez na História que uma colónia se emancipou.
Em 1787, os Estados americanos elaboram a Constituição dos Estados Unidos, caracterizada pela separação dos poderes, a soberania popular e o federalismo. Primeiro presidente dos Estados Unidos, George Washington enunciou as grandes linhas de uma política externa baseada no isolacionismo.

A própria história política dos Estados Unidos da América, nomeadamente à sua liberdade do poderio inglês, fez nascer por toda a parte sentimentos comuns, ou seja, o desejo de colónias desprenderem-se dos poderosos colonizadores. A experiência não se fez esperar. A partir desta data surge um grande conjunto de ideais revolucionários por toda a parte do globo, destacando-se a Revolução Liberal Francesa de 1789 e a revolução da Independência Brasil, em 1820.
A partir deste momento, os Estados Unidos da América tornaram-se numa potência mundial, sem precedentes, após as grandes lutas mundiais que pairaram por todo o Mundo, principalmente no século XX (as duas Guerras Mundiais). De igual modo tornou-se numa nação industrializada e com características propícias a uma atracção de populações que buscavam melhores condições de trabalho.
É de salientar a força e o poderio que, actualmente, ou mesmo pós Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos ocupam na esfera internacional, sendo este o grande dinamizador das instituições internacionais, que emergiam no período pós 1950.
Depois de vários anos em que os Estados Unidos adoptaram a sua política oficial, ou seja, o isolacionismo, estes viram-se obrigados a participar nos assuntos mundiais, nomeadamente a entrada do país na II Guerra Mundial, em 1941. A derrota no Vietname suscitou um renascimento da atitude isolacionista, mas o confronto constante com o comunismo e o desenvolvimento do terrorismo internacional, a que levou os Estados Unidos a atacarem a Líbia (1986), o Iraque (1991 e 2003) e Afeganistão (2002) mostraram que os Estados Unidos tinham que assumir uma vez mais a responsabilidade dos princípios “vida”, “liberdade” e “procura de felicidade” em nome dos quais foi fundada e estão consignados na Declaração de Independência de 4 de Julho de 1776.
Os Estados Unidos são formados por cinquenta Estados contabilizando no total uma área de 9.363.488 km2, unindo um total de 281.421.906 habitantes, segundo dados do recente Censos de 2000 (quadro 1).


Características gerais dos Estados Unidos da América


Superfície territorial
Os Estados Unidos da América ocupam uma área total de 9.363.488 km2, constituídos por 50 Estados.

Capital
Washington DC, situada a 200 km da costa atlântica, no distrito da Colúmbia, é a capital.

Geografia
Os Estados Unidos apresentam uma flora e fauna muito diversa, na medida em que é um país com áreas bastante rochosas, como por exemplo o emblemático Grand Canyon, como também áreas de vegetação, propícias a uma agricultura rica e de igual modo áreas secas, mas ao mesmo tempo benéficas para determinadas actividades.

Clima
O clima do país é extremamente diversificado, devido à situação geográfica a que o país está exposto (banhado pelo Oceano Pacífico, Atlântico e pelo Mar Beaufort que é influenciado pelo Oceano Glacial Árctico), assim sendo, o clima é geralmente temperado, com variantes como clima subtropical no Sul, clima mediterrâneo no sul da Califórnia. Os Verões são quentes e Invernos frios, principalmente no Norte. Quanto às temperaturas, estas variam de -3 a 6°C em Janeiro, a 20-31°C em Julho, na capital Washington DC.

Lagos e Rios
Os maiores e mais importantes lagos dos EUA são: Lake of Woods, Agassiz, Bonneville, Champlain, Erie, George e Michigan.
Em relação aos rios dos muitos que existem, os maiores e mais importantes são: Mississippi, Missouri, Yokon, Arkansas, Colorado e Columbia.

Sistema político
Os Estados Unidos é uma república federal, com um sistema democrático de governo e presidencialista, isto é, o Presidente dos EUA é Chefe de Estado e de Governo. Como instituições governamentais existe o Senado e o Congresso.

A Constituição
A Constituição dos Estados Unidos da América, datada em 1787, é composta por 7 artigos fundamentais e 22 aditamentos. Está de igual modo patente a Declaração Universal dos Direitos do Homem.

Emblema Nacional
O emblema dos Estados Unidos é composto por uma águia americana que traz consigo a expressão latina “E pluribus Unum”, que significa “ para todos, um” ou “ de todos, o primeiro”. Este emblema é muitas vezes associado ao imperialismo romano devido à águia, por ser símbolo de Império.

A Bandeira norte-americana
Em 21 de Agosto de 1959, o Presidente Eisenhower adoptou a bandeira final dos EUA, que consiste nas treze faixas (7 encarnadas e 6 brancas), que são as treze primeiras colónias americanas e as 50 estrelas representam os actuais 50 estados norte-americanos.

Hino Nacional
O Hino “ The Star Spangled Banner” foi aprovado por acto de Congresso em 3 de Março de 1931, como hino nacional dos EUA. Foi escrito pelo advogado e poeta americano Francis Scott Key a bordo da fragata British, durante o bombardeamento britânico em Baltimore, Maryland, em 1814.

Moeda
O dólar americano é dividido em 100 cêntimos.

População
Nos últimos censos (2000) a população norte-americana era de 281.4 milhões de habitantes.
Religião
A diversidade está patente na caracterização religiosa da população norte-americana, nomeadamente cristã, temos 32% protestantes e 22% católicos, 3% é judaica, 2% ortodoxa e 1% muçulmana. No entanto, são valores que tendem a variar.

Línguas
Oficialmente a língua dos EUA é a inglesa, mas no entanto devido à grande diversidade de etnias existe neste país uma cultura linguística enorme, o que possibilita que se falem todas as línguas existentes no Mundo.

Desportos
Os desportos americanos mais praticados e os que mais têm levado o nome americano nos mais altos pódios mundiais são: atletismo (todas as modalidades), basebol, futebol americano, natação e ténis.

Produções
Nos EUA a diversidade de produção caracteriza bem o tecido produtivo deste país. As principais produções são: cereais, soja, algodão, tabaco, batata, citrinos, cana-de-açúcar, sementes de oleaginosas, produtos hortícolas e frutos, madeira, gado, peixe, carvão, petróleo e gás natural, minério de ferro, cobre, chumbo, zinco, ouro, prata.

Actividades económicas
Ferro e aço, produtos químicos, veículos automóveis, aeronáutica, equipamento de telecomunicações, computadores, electrónica, têxtil, silvicultura, papel e pasta de papel, indústrias extractivas, pescas.

Exportações
Equipamento mecânico, eléctrico e electrónico, produtos químicos, cereais, veículos automóveis, aviões, soja, carvão, instrumentos de precisão, derivados do petróleo, pequenos produtos metálicos manufacturados, têxteis, tabaco, fruta e produtos hortícolas.

Emigração açoriana para os Estados Unidos da América
A emigração açoriana nos Estados Unidos da América remonta a meados do século XIX. A presença açoriana neste país é anterior a este período, no entanto o seu carácter sistemático remonta à segunda metade do século XIX.
As principais causas de emigração para este país são, na sua maioria as que motivam qualquer movimento migratório, tais como os baixos recursos económicos dos residentes no arquipélago e a tentativa de melhoria das condições de vida. A passagem das baleeiras norte-americanas pelos Açores, nomeadamente pelo porto da Horta foi, igualmente, um factor de motivação para aqueles que pretendiam emigrar. Essas baleeiras procediam nos Açores ao engajamento de homens para as suas frotas.
Os açorianos emigrados ocuparam-se em actividade relacionadas com a pesca, indústria têxtil, pecuária e pequena indústria.
Durante o século XX a emigração para este país conheceu números elevados, na ordem dos milhares por ano. Se analisarmos o gráfico, com elementos entre a década de 60 até aos nossos dias, verificamos que este movimento foi constante, sobressaindo os finais da década de 60 e a década de 70. A partir desse período a emigração de açorianos para os Estados Unidos entrou em declínio. Nos últimos cinco anos, a média da emigração para aquele país é de cerca de 116 indivíduos ao ano, número que fica muito aquém dos milhares de anos anteriores.
As comunidades açorianas encontram-se, principalmente, na Costa Leste, nos Estados de Massachusetts e Rhode Island e na Costa Oeste, na Califórnia, porém encontramos outras comunidades de pequena dimensão noutros Estados daquele país.
Estas comunidades compostas por pessoas de todas as ilhas dos Açores transportaram para o país de acolhimento as mais variadas tradições vividas no arquipélago, como seja a Festa em louvor do Divino Espírito Santo, o Santo Cristo dos Milagres, assim como outros elementos da identidade cultural açoriana, desde a gastronomia, o artesanato, a profunda religiosidade.
Contribuíram igualmente, para a abertura de escolas portuguesas, para o surgimento de jornais, programas radiofónicos e televisivos. Destaca-se também o movimento associativo a todos os níveis, cultural, desportivo, social.